Nessa manhã de sexta 18, a Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco/Decor), com apoio do Núcleo de Fiscalização do Sistema Penitenciário do Ministério Público do Distrito Federal (Nupri/MPDFT), desencadeou a Operação Saturação. A ação visa impedir a reestruturação de célula brasiliense da facção criminosa e atuação de seus integrantes e responsáveis por crimes de homicídios, roubos, tráfico de drogas e de armas praticados em diversas regiões administrativas do Distrito Federal.
As diligências de hoje contam com o apoio da Divisão de Operações Especiais—DOE/PCDF e das Polícias Civis dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e de Goiás— PCSP, PCMG e PCGO— e a participação de pelo menos cem policiais civis.
Os investigadores cumprem 21 mandados de prisão preventiva e 24 quatro mandados de busca e apreensão nos Estados de São Paulo, Goiás, Minas Gerais, além do Distrito Federal, notadamente nas regiões administrativas de São Sebastião, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Planaltina, Ceilândia e Paranoá. Também há cumprimentos de mandados de prisão preventiva em estabelecimentos prisionais localizados em Brasília, Novo Gama/GO e Uberlândia/MG.
Por meio de variadas técnicas de investigação, utilizadas no decorrer de um ano e seis meses de apurações, foram arrecadadas provas da atividade ilícita de diversos integrantes desse grupo criminoso. “Em especial, pode-se constatar o esforço dos criminosos direcionados ao crescimento da facção no Distrito Federal, tendo as lideranças, inclusive, estabelecido metas para batismos de novos membros. Além disso, foi verificado planejamento de ataques a componentes de facções rivais, tudo como forma de garantir o controle do crime nos territórios onde a organização se fez presente”, destaca o coordenador do Decor, delegado Leonardo de Castro.
Ainda de acordo com o coordenador do Decor, as medidas adotadas pela PCDF visam à consolidação e o robustecimento dos elementos probatórios já coligidos, visando sedimentar a efetiva participação de cada integrante do grupo criminoso.
*Com informações da PCDF