O DF chega ao feriado prolongado de Carnaval com queda no número de casos de covid-19, menor pressão sobre o sistema de saúde e taxa de transmissibilidade, o chamado índice RT, abaixo de 1, o que indica redução do número diário de contaminados. Porém, a população deve estar atenta para evitar nova expansão da pandemia no Distrito Federal.
“Nós estamos vivendo um momento de feriado prolongado e é importante reforçar as medidas não farmacológicas e evitar aglomerações”, aconselhou o diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Fabiano dos Anjos, durante coletiva nesta quinta-feira (24).
O gestor da pasta, general Manoel Pafiadache, lembrou que a população deve cumprir todas as determinações atualmente vigentes no Distrito Federal. Porém, destacou que o mais preocupante no momento é o fato de que cerca de 600 mil pessoas aptas a receberem a dose de reforço ainda não foram a um local de vacinação. “Em torno de 86% dos pacientes internados nas nossas unidades hospitalares ou não se vacinaram ou estão com sua vacinação incompleta”, alertou mais uma vez.
Há mais 100 mil pessoas que não retornaram para receber a segunda dose e cerca de 190 mil sem registro do início do ciclo vacinal contra a covid-19. Todos esses dados são referentes à população acima dos 12 anos.
No caso das crianças de 5 a 11 anos, 51,05% do público estimado de 268 mil já iniciaram o ciclo vacinal. São, ao todo, 136.818 crianças com a primeira dose recebida. Dessas, 4.419 já receberam a segunda dose. Os dados completos de vacinação estão disponíveis no Vacinômetro.
O secretário de Saúde ressaltou ainda que, apesar de haver maior disponibilidade de leitos neste momento, deverá prosseguir o contrato para ativação de leitos de UTI no Hospital da Polícia Militar. O objetivo será garantir leitos para o caso de uma nova expansão da pandemia ou prestar apoio à iniciativa de ampliar o número de cirurgias eletivas da rede pública.
Dengue
O secretário adjunto de Assistência à Saúde, Pedro Zancanaro, apresentou o Guia Assistencial com Triagem Rápida para pacientes que cheguem às unidades de saúde com sintomas que podem ser de mais de uma doença.
“Quando a gente fala de tratamento para os acometidos com dengue, tem que lembrar que o atendimento aos pacientes com covid não terminou”, explicou. A determinação é que todos os doentes sejam hidratados imediatamente e sejam acompanhados conforme a infecção identificada.
Saiba mais sobre a dengue, zika, chikungunya – provocadas a partir do mosquito Aedes aegypti infectado – e covid-19, doenças que têm sintomas parecidos e podem confundir os pacientes.
Fonte: Agência Brasília *Com informações da Secretaria de Saúde do DF