Um dia sem eles é suficiente para causar alarde na sociedade. Essenciais para a organização urbana, trabalham para manter a limpeza das cidades e preservar o meio ambiente, evitando o acúmulo de lixo em áreas públicas. Esta terça-feira (16) é o Dia do Gari, instituído como ponto facultativo no ano passado pelo governador Ibaneis Rocha. A data é considerada também o Dia sem Lixo, em que não haverá varrição, coleta e catação de resíduos.
“Os garis são fundamentais para a limpeza das nossas cidades. Nós temos que valorizar, agradecer e sempre apoiar essa categoria que trabalha de cabeça erguida, debaixo de sol e de chuva, sempre em prol da sustentabilidade”, enfatiza o presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Sílvio Vieira. A profissão foi reconhecida nacionalmente em 16 de maio de 1976.
São mais de cinco mil profissionais de limpeza urbana que atuam de forma terceirizada em todo o Distrito Federal. As funções são diversas: desde a catação e varrição de resíduos sólidos nas ruas até a coleta de lixo nas residências e comércios ao tratamento dos resíduos nos estabelecimentos do SLU. O setor de catação e varrição é o que mais mobiliza pessoal, com efetivo de mais de 2,5 mil funcionários.
Ibaneis Rocha exalta qualidade do trabalho dos garis
Milhares de garis do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) comemoraram o dia dedicado à profissão com festa, nesta terça-feira (16), em evento promovido no Distrito de Limpeza Norte, próximo ao Noroeste. O governador Ibaneis Rocha esteve no local e parabenizou os profissionais.
“Vejo no trabalho dos garis muita sinceridade e muito carinho pelo DF. Somos elogiados no Brasil todo pela qualidade do nosso serviço e pela limpeza das nossas cidades. Este dia é importante para agradecer a todos os garis e conscientizar a população do tanto de lixo que se produz”, disse Ibaneis Rocha.
O evento do SLU foi marcado por apresentações culturais, lanche, corte de cabelo, vacinação, exames, emissão de documentos e outros serviços oferecidos de forma gratuita. Para o diretor-presidente da autarquia, Sílvio Vieira, essa é uma forma de retribuir o trabalho dos profissionais.
“É a primeira vez na história do DF que os nossos garis têm um dia de folga. Isso não existe em nenhum outro lugar do Brasil, só aqui. É mais do que merecido. Esses profissionais estão diariamente nas ruas, fazendo um trabalho essencial que garante a limpeza das nossas cidades”, destacou o gestor.
Gari há 11 anos, Cleide da Silva aproveitou a festa e elogiou a estrutura montada para os profissionais. “Gosto de ser gari, de varrer, para deixar a cidade limpa. A festa está boa, esse reconhecimento é importante e aproveitei para fazer exame de vista aqui hoje”, conta.
A catação e varrição de resíduos recolhe, em média, duas toneladas de material por mês. O número pode parecer pouco, mas não é. Isso porque são itens considerados leves, como papéis de bala e de salgadinhos, plásticos em geral, como copos e pratos descartáveis, e até latinhas.
A manutenção é feita diariamente em todas as 35 regiões administrativas do DF e custa, mensalmente, mais de R$ 15 milhões aos cofres do SLU. O trabalho de catação é feito por equipes de mais de 30 pessoas, divididas em duplas, e supervisionado por monitores.
No total, são mais de cinco mil profissionais de limpeza urbana, que atuam de forma terceirizada em todo o Distrito Federal. As funções são diversas: desde a catação e varrição de resíduos sólidos nas ruas até a coleta de lixo nas residências e comércios ao tratamento dos resíduos nos estabelecimentos do SLU. O setor de catação e varrição é o que mais mobiliza pessoal, com efetivo superior a 2,5 mil funcionários.