A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por intermédio da 35ª DP (Sobradinho II), deflagrou a Operação Coworking, que teve por objetivo desarticular um grupo criminoso responsável pelo golpe do falso financiamento, por meio do qual obtiveram ilicitamente a quantia aproximada de R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais). Pelo menos cinco pessoas foram vítimas.
De acordo com as investiações, o grupo, utilizando-se de uma empresa de fachada (utilizada como falso correspondente bancário), entra em contato com pessoas que possuem dívidas oriundas de crédito consignado e as convence a contrair um novo empréstimo com a instituição financeira legítima, sob o pretexto de conseguir um desconto de 20% na dívida original e quitar o empréstimo, mediante a transferência da quantia referente ao novo empréstimo para a empresa de fachada. Todavia, após a transferência, os criminosos não mais atendem as ligações das vítimas, deixando-as com mais uma dívida contraída.
Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva, expedidos pelo Juízo das Garantias da Vara Criminal e Tribunal do Júri de Brazlândia. Os referidos mandados foram cumpridos nas cidades de Águas Claras, Taguatinga e Riacho Fundo II. O homem preso preventivamente, que tem 32 anos e é o sócio-administrador da empresa de fachada, foi indiciado pelo crime de fraude eletrônica, cuja pena é de 4 a 8 anos de reclusão.
As investigações continuam a fim de colher novos elementos de prova no tocante à
identificação de outros coautores, bem como com vistas à materialização do crime de associação criminosa.