Um homem foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por cultivar e vender uma variedade de maconha de alto valor comercial, conhecida como “maconha gourmet”. A prisão aconteceu nesta terça-feira (1º), durante operação da 6ª Delegacia de Polícia, após uma denúncia anônima recebida pelo número 197.
As investigações apontaram que o suspeito usava um sítio na região do Paranoá para cultivar a droga. No local, os policiais encontraram três estufas com uma variação de skunk, que pode custar até R$ 150 por grama. As estufas tinham iluminação especial, controle de temperatura, ventilação e umidade, além de diversos equipamentos e fertilizantes.
Depois de colhido, o entorpecente era levado para um apartamento na Asa Norte, onde era armazenado em refrigeradores e preparado para venda. A droga era anunciada nas redes sociais do próprio suspeito.
No apartamento, os policiais também encontraram uma grande quantidade de skunk pronta para venda, além de três simulacros de arma de fogo e dinheiro em espécie.
O homem afirmou ser um entusiasta do cultivo de Cannabis sativa e disse ter desenvolvido uma nova variedade da planta, misturando duas linhagens: “Freak” e “Garlic”, resultando em uma versão com alto teor de THC. Ele alegou ainda possuir um habeas corpus para cultivo medicinal, mas a polícia comprovou que ele vendia a droga ilegalmente e lucrava com a atividade.