Após o anúncio da prisão do médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, uma segunda mulher se apresentou na Delegacia de Atendimento à Mulher de São João Meriti, na Baixada Fluminense para depor contra ele.
Parentes de uma mulher alegam que ela também foi vítima de estupro durante a realização de uma cesárea no mesmo hospital no dia 6 de julho. Além disso, A mãe da mulher disse que sua filha foi retirada da sala totalmente dopada e acordou apenas no dia seguinte.
De acordo com a delegada responsável pelo caso, Barbara Lomba, será necessário realizar exames e observar o prontuário da paciente.
Ainda segundo a mãe, a filha acordou com uma substância branca no pescoço. Inicialmente, a família achou que era resultado de algum procedimento do hospital. Quando assistiu ao noticiário nesta segunda e viu que o médico havia sido preso, ela concluiu que sua filha também havia sido vítima de um estupro.
Em entrevista a jornalistas, a segunda vítima disse que está indignada porque o médico teria se aproveitado de um momento vulnerável para cometer o crime. Ela afirmou que deseja que o anestesista fique preso por muito tempo e que outras mulheres o denunciem.
As suspeitas sobre Giovanni começaram após profissionais de saúde notarem que ele utilizava uma quantidade anormal de anestesia nas pacientes. Além disso, a equipe de enfermagem percebeu, em outros procedimentos, movimentações corporais incomuns feitas por ele durante as cirurgias. Com isso, a equipe resolveu colocar um celular para gravar o que Giovanni fazia.
Nas redes sociais, o anestesista mostrava sua rotina de trabalho Em uma das publicações, em que aparece em um hospital, ele escreveu: “Em frente, vou ganhando meu espaço na profissão que escolhi fazer a diferença”. Em outra, declarou que as pessoas ainda iriam “ouvir falar muito” dele.