A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), deflagrou, nessa quinta-feira (11), a Operação Petrarium, que resultou na prisão preventiva de um homem, de 35 anos, acusado de estupro de vulnerável. A prisão ocorreu no Itapoã, região administrativa do Distrito Federal.
O crime foi cometido ao longo de 2021, também no Itapoã. Na época, o acusado trabalhava como pedreiro em uma obra na região e, durante o intervalo do almoço, abusava sexualmente de um menino, de 13 anos, que morava próximo ao local da construção. Os abusos se estenderam por quase um ano, período em que a obra foi realizada.
Após investigações minuciosas da DPCA e representação do delegado responsável pelo caso, o juiz da Vara Criminal do Itapoã decretou a prisão preventiva do acusado. A ordem judicial foi cumprida na tarde de quinta-feira, quando o homem chegava em sua residência.
Após as providências legais, o acusado foi encaminhado à carceragem da PCDF e, posteriormente, será transferido para o Centro de Detenção Provisória (CDP), no Complexo Penitenciário da Papuda, onde aguardará o julgamento preso. Se condenado, poderá pegar uma pena de até 20 anos de prisão.
Operação Novio
O segundo acusado, um tatuador de 42 anos, foi preso na manhã de hoje (12) na Operação Novio. Ele é acusado de estuprar o enteado, uma criança de apenas cinco anos de idade, por um período de mais de três anos.
A investigação teve início após a mãe da vítima tomar conhecimento dos abusos e realizar o registro de ocorrência na DPCA. O mandado de prisão temporária, com validade de 30 dias, foi expedido pela Justiça e cumprido na residência do acusado.
Durante a operação, também foram apreendidos equipamentos eletrônicos do acusado, como computador e telefone celular, que serão periciados para verificar a existência de material de pornografia infantil.
De acordo com o delegado da DPCA, Maurício Iacozzilli, o acusado foi interrogado, mas optou por permanecer em silêncio. “Caso seja condenado, poderá cumprir pena de até 20 anos de reclusão. Ao final do inquérito policial, a prisão temporária poderá ser renovada por mais 30 dias ou convertida em prisão preventiva, sem prazo definido”, explica.
Iacozzilli destaca, ainda, a importância da denúncia feita pela mãe da vítima e a agilidade da PCDF em investigar e prender o acusado. “A prisão do criminoso é fundamental para garantir a proteção da criança e a punição por esse crime hediondo”, finaliza.
Denúncias A PCDF reforça a importância da denúncia de crimes contra crianças e adolescentes e disponibiliza o Disque-Denúncia (197) e canais online no site oficial da PCDF.