A Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da Delegacia de Repressão à Corrupção – DRCOR/Decor, e o Ministério Público do Distrito Federal, por meio do Gaeco/PGJ, deflagraram, na manhã desta terça-feira (14), a Operação Melinoe. A ação tem o objetivo de apurar existência de servidores de gabinete parlamentar que, apesar de assinarem as folhas de ponto, não compareciam para prestar serviço, bem como o pagamento de parte das remunerações para a autoridade nomeante, prática vulgarmente conhecida como “rachadinha”.
A investigação teve início em 2019, após denunciantes informarem que alguns servidores de gabinete parlamentar não exerciam suas funções e repassavam parte de suas remunerações ao parlamentar por meio do chefe de gabinete. As diligências investigativas já realizadas permitiram angariar elementos de prova que confirmaram que os servidores assinavam as folhas de ponto e não compareciam à Câmara Legislativa do Distrito Federal, mesmo antes do período da pandemia Covid 19. Isso demonstra coerência e compatibilidade das informações prestadas pelos denunciantes.
Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão em endereços vinculados aos investigados, no Distrito Federal e em Goiás – Luziânia e Valparaíso, bem como na Câmara Legislativa do Distrito Federal. As buscas visam a obtenção de elementos probatórios que irão subsidiar e/ou reforçar as investigações em andamento. Na ação, foram apreendidos também, aproximadamente, R$ 110 mil.
O termo Melinoe, que dá nome à operação, faz alusão à deusa grega dos fantasmas.
As investigações ainda estão em curso.
Fonte: PCDF