A partir desta terça-feira (1º), a reversão da Via Estrutural (DF-095) pela manhã será estendida em 30 minutos, passando a valer até as 10h e não mais até 9h30, como costuma funcionar. Segundo o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), responsável pela rodovia, a medida é para dar mais fluidez ao trânsito.
“Achamos por bem ajustar a reversão da Estrutural por mais 30 minutos. Essa medida passa a valer já na terça-feira e manteremos assim enquanto o desvio estiver em funcionamento. Caso haja alguma mudança, avisaremos com antecedência”, explicou o presidente do DER-DF, Fauzi Nacfur Junior.
O presidente do DER-DF confirmou que, por enquanto, não haverá mudança na reversão à noite. “Na volta para casa as pessoas dividem mais o horário, ele se alastra um pouco mais, então o fluxo funciona melhor que o da manhã”, acrescenta Fauzi Nacfur Junior.
Desvio em funcionamento
Vale lembrar que desde sexta-feira (28) está em funcionamento o desvio no trânsito da Via Estrutural devido às obras de pavimentação em concreto. Dessa forma, o fluxo de veículos na pista sul, no sentido Ceilândia-Plano Piloto, será desviado para a marginal de Vicente Pires.
A mudança ocorre para viabilizar a segunda etapa das obras, que inclui a concretagem do trecho entre o córrego Samambaia e o viaduto Ayrton Senna. À medida em que o maquinário avançar no serviço ao longo da pista, o tráfego de veículos será impedido.
O desvio para a marginal sul começa cerca de 1 km após a passarela de pedestres. Os acessos para a pista expressa serão bloqueados até a altura do Viaduto Ayrton Senna. Próximo do elevado, os motoristas retornarão para a via principal. Antes, ao longo do percurso, haverá acessos para a Pista do Jóquei e para o Setor de Indústria e Abastecimento (SIA).
A obra na Estrutural tem investimento de R$ 55 milhões, recurso este da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e executado pelo DER. A primeira etapa já foi executada em um trecho de 9,6 km, sendo 4,8 km no sentido Ceilândia-Plano Piloto e 4,8 km no sentido inverso. A segunda etapa fará a concretagem de trecho de 15,2 km – mais uma vez, metade em cada sentido.
Todas as pistas estão sendo feitas com pavimento rígido, um material mais resistente, duradouro e de fácil manutenção. Ele tem espessura maior que o asfalto e tende a durar até 20 anos. Suporta cargas mais pesadas, como caminhões e ônibus, sem sofrer deformações ou danos significativos e, por isso, é indicado para rodovias de grande movimentação.