As drogas e a violência eram situações corriqueiras na realidade do Centro Educacional 1 do Itapoã, que atende 2.414 alunos do 6º ano ao ensino médio. No entanto, isso mudou em 2019, quando a comunidade escolar aprovou a inserção no projeto Escolas de Gestão Compartilhada (EGCs). O CED 1 do Itapoã está entre as 15 escolas do Distrito Federal que integram o programa. Desde o início do ano letivo em 2022, nenhuma das unidades registrou qualquer situação de violência.
As EGCs são uma parceria entre as secretarias de Educação e de Segurança Pública, em que as pastas dividem as atribuições: a parte pedagógica fica a cargo dos profissionais da educação e a área disciplinar, da Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros. Das 15 escolas, 11 são geridas pela Secretaria de Educação em conjunto com a Secretaria de Segurança Pública e as demais – quatro ao todo – são de uma parceria do Ministério da Educação com as Forças Armadas.
“Era um desejo meu [fazer parte da gestão compartilhada], tendo em vista a nossa dificuldade, principalmente, com as drogas e a violência na escola. Para nós fez grande diferença, mudou completamente o nosso cenário. Não temos mais problemas com drogas e traficantes e a violência também diminuiu”, conta a diretora do CED 1 do Itapoã, Liesi Beatriz Maciel de Sousa.
Além disso, o formato de gestão dá mais autonomia para que os profissionais se dediquem à parte educacional. “Eu não tinha tempo para me preocupar com a parte pedagógica. Agora tenho um diretor disciplinar, com isso tenho mais tempo para me debruçar. É um grande ganho”, completa.
Para o subsecretário das Escolas de Gestão Compartilhada, coronel Alexandre Ferro, essa diferença de realidade se deve à presença da segurança na escola. “Como existem nas escolas os profissionais da segurança pública, eles sabem identificar os sinais das crianças que estão passando por dificuldades. E se tiver alguma situação de violência, saberão dar o encaminhamento”, explica. O encaminhamento pode ser tanto no sentido disciplinar, dentro da própria escola, como na condução até a Delegacia da Criança e do Adolescente.
Além disso, o formato de gestão dá mais autonomia para que os profissionais se dediquem à parte educacional. “Eu não tinha tempo para me preocupar com a parte pedagógica. Agora tenho um diretor disciplinar, com isso tenho mais tempo para me debruçar. É um grande ganho”, completa.
Para o subsecretário das Escolas de Gestão Compartilhada, coronel Alexandre Ferro, essa diferença de realidade se deve à presença da segurança na escola. “Como existem nas escolas os profissionais da segurança pública, eles sabem identificar os sinais das crianças que estão passando por dificuldades. E se tiver alguma situação de violência, saberão dar o encaminhamento”, explica. O encaminhamento pode ser tanto no sentido disciplinar, dentro da própria escola, como na condução até a Delegacia da Criança e do Adolescente.
Fonte: Agência Brasil