O Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou, na manhã desta segunda-feira (6), uma série de ações para ampliar e dar celeridade ao atendimento à população na rede pública de saúde. Será construído um hospital de retaguarda para acolher pacientes das unidades de pronto atendimento (UPAs) e dos hospitais. Também será feita a unificação de todos os sistemas utilizados pelos profissionais da saúde pública.
O espaço terá 200 leitos e funcionará no formato “porta fechada”, em que os pacientes são encaminhados após passarem pelas UPAs e hospitais da cidade. O objetivo é ampliar o número de atendimentos na atenção secundária e hospitalar. O acolhimento será feito por clínicos e uma equipe multidisciplinar.
“Vamos conseguir dar fluidez às UPAs e aos hospitais que geralmente ficam com leitos ocupados”, afirmou a governadora em exercício, Celina Leão, durante a solenidade de assinatura da nomeação de mais de 1,2 mil novos servidores da Secretaria de Saúde (SES), no auditório do Museu Nacional da República.
Novo formato
Para mais agilidade ao processo, o hospital de retaguarda será montado em formato modular, semelhante aos espaços que foram criados no período do auge da covid-19. “Nós já temos a localização, e agora estão sendo feitas tratativas com a Secretaria de Governo e a Novacap”, explica a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio.
A construção do hospital de retaguarda, em local a ser divulgado, será mais uma obra no âmbito da saúde que tem como foco os mais de 3 milhões de moradores do Distrito Federal e os 7 milhões dos 33 municípios da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride).
Atualmente, o GDF trabalha para construir 17 unidades básicas de saúde (UBSs) e quatro hospitais, um deles de especialidades oncológicas – já em execução – e três no Recanto das Emas, Guará e São Sebastião. Além disso, o governo ainda planeja o Hospital do Servidor, para atender o funcionalismo público.
Junção de sistemas
Todos os sistemas utilizados na rede pública de saúde serão unificados. A junção dos programas busca dar celeridade ao cuidado aos pacientes.
“[O sistema] vai permitir um conforto ao trabalhador e também que a gente saiba toda a história clínica e linha de cuidado que foi prestada àquele usuário; não vai se perder e fragmentar no sistema que existe”, pontua a secretária de Saúde. A governadora em exercício, Celina Leão, diz ter expectativa de que essa unificação esteja completa dentro de um ano e meio.