No mês em que o ato de doar sangue está em evidência, a Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) lança, nesta quinta-feira (1º), a campanha Junho Vermelho: Doe Sangue, Doe Vida, Doe Sempre. Na esteira da ação realizada nacionalmente, a ideia é chamar a atenção para um ato simples, altruísta, mas capaz de salvar vidas. Para tanto, a FHB contará com uma programação cultural, além de oferecer pequenas surpresas a quem passar por lá.
O Dia Mundial do Doador de Sangue é celebrado no próximo dia 14, em data reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Se a doação é feita de forma regular, melhor ainda. “Além de atender pessoas que necessitam de sangue com frequência, é preciso lembrar que o plasma, um dos componentes do sangue, é matéria-prima para a produção de medicamentos usados no tratamento dos pacientes hemofílicos”, explica o presidente da FHB, Osnei Okumoto, “Convidamos a todos a continuar ajudando a salvar vidas”.
Junho é, usualmente, o mês de maior baixa nos estoques de bancos de sangue no Brasil. E isso tem a ver com algumas limitações por que passam os voluntários. “É a chegada do inverno, período em que há um aumento exponencial de doenças respiratórias, sintomas alérgicos, critérios que desabilitam o candidato para a doação”, explica a gerente de captação, registro e orientação de doadores, Kelly Barbi.
O ato de solidariedade dura entre 60 e 90 minutos (leia abaixo os requisitos para doar), segundo controle do Hemocentro, e contribui ainda para abastecer uma rede de saúde que demanda alto.
“Somos responsáveis pelo abastecimento integral da rede pública de todo o DF e de hospitais federais, como o das Forças Armadas [HFA], o Sarah Kubitschek etc. Trabalhamos com uma média 200 bolsas de sangue por dia para suprir essa demanda”, informa Kelly. A profissional de saúde acrescenta que homens podem doar sangue de dois em dois meses, e mulheres, a cada 90 dias.