Um total de 698 escolas públicas do Distrito Federal deverão receber ações de vacinação, com início ainda em junho. Equipes das secretarias de Saúde (SES) e de Educação (SEE) vão trabalhar juntas para sensibilizar, atender e aplicar doses de vacinas contra covid-19, influenza e outras doenças, conforme a faixa etária. Detalhes foram acertados nesta terça-feira (13), durante encontro das gestoras das duas pastas, a médica Lucilene Florêncio e a professora Hélvia Paranaguá.
“Saúde é muito importante. Uma criança vacinada não adquire a doença e não transmite”, destaca Hélvia Paranaguá. De acordo com a gestora, uma maior cobertura vacinal ajuda, inclusive, a elevar o número de crianças e adolescentes em salas de aula. “Reduz a falta escolar, a internação e o tempo em que a criança fica no hospital”, elenca a secretária de Educação.
De acordo com a secretária de Saúde, a vacinação nas escolas será realizada em dias úteis, de forma a aproveitar a presença das crianças e de servidores, além de aproximar a ação dos pais e responsáveis nos horários de início e de fim das aulas. “O que precisamos resgatar é que a vacinação não é uma coisa excepcional, e sim uma rotina”, afirma Lucilene Florêncio. As escolas deverão ser selecionadas de acordo com as coberturas vacinais da sua região, priorizando aquelas onde for mais necessário reforçar a cobertura.
Em 2023, a SES ampliou as chamadas ações extramuros, realizadas em espaços como shoppings, feiras e mercados, estações de metrô e de ônibus, órgãos públicos, praças e parques, além do uso do Carro da Vacina, com equipes móveis. Neste ano, as equipes da pasta já aplicaram mais de 1,3 milhão de doses, envolvendo tanto as vacinas previstas no calendário de rotina quanto as campanhas contra a covid-19 e a influenza.
Ampliação da cobertura
As crianças e adolescentes fazem parte dos grupos que precisam de maior ampliação das coberturas vacinais. No caso da covid-19, mais da metade da população do DF acima dos 30 anos recebeu a dose de reforço, passando dos 59% para os maiores de 40 anos e de 71% para os maiores de 60. Entre os adolescentes de 12 a 17 anos, porém, o índice de quem recebeu a dose de reforço é de 32,8%. Para as crianças de 5 a 11 anos, pouco mais de 8% tomaram o reforço e cerca de 43% não tomaram a segunda dose e quase 30% não receberam nem a primeira.
*Com informações da Secretaria de Saúde