Em alusão ao Dia do Idoso, comemorado no Brasil em 1º de outubro, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgaram na manhã desta terça-feira (26) o Boletim da População Idosa. O documento traz um retrato desse grupo de pessoas no DF, da sua inserção no mercado de trabalho e na inatividade, bem como apresentando informações sobre as suas principais fontes de rendimento, com foco no biênio 2021-2022.
Neste período, as pessoas idosas com 60 anos ou mais correspondiam a 18,7% da população em idade ativa (PIA) do Distrito Federal, frente aos 28,3% da faixa de 15 a 29 anos e aos 53% da população de 30 a 59 anos.
Na População Economicamente Ativa (PEA) regional, os idosos constituíam a parcela minoritária (5,3%), podendo-se dizer que uma em cada 20 pessoas de 60 anos ou mais trabalhavam ou procuravam emprego no período de referência dos dados. Por outro lado, entre os inativos, este grupo praticamente equivalia a metade (44,2%).
O tratamento dos dados permitiu avaliar características da inatividade na terceira idade, verificando-se que o volume de mulheres idosas inativas (62,9%) é muito superior ao de homens (37%) na mesma condição. Além disso, no grupo de inativos idosos preponderavam as pessoas que desempenhavam o papel de principais responsáveis pelo domicílio (76,6%), enquanto a parcela que ocupava a posição de cônjuge representava 17,8%.
Escolaridade
No que diz respeito a nível de escolaridade, foi observado que 28% dos idosos economicamente ativos e 37,9% dos inativos não concluíram o ensino fundamental. A fonte de renda principal dos inativos no período era aposentadoria ou pensão pública/privada, com valores médios de R$ 5.551 e R$ 3.275, respectivamente. Entre os idosos economicamente ativos, a maioria atua no segmento dos serviços (68,9%) e como autônomos (30,9%). Com a experiência valorizada, o rendimento médio dos ocupados maduros ficou em R$ 5.162, no período. Já, o desemprego entre idosos é residual, atingindo 6,6% das pessoas com 60 anos e mais inseridas na PEA regional.
*Com informações do IPEDF