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Investigação aponta que policial penal cobrava R$ 150 mil por fuga de presos na Papuda

Suspeito facilitava a entrada de celular no presídio - Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Suspeito facilitava a entrada de celular no presídio - Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

A Polícia Civil do Distrito Federal, deflagrou, na última quarta-feira (10), a Operação ROTTURA, com o objetivo de combater a corrupção e a atuação de uma célula do crime organizado dentro do Complexo Penitenciário da Papuda.

A operação, que contou com o apoio da Divisão de Operações Especiais da PCDF (DOE) e da Polícia Penal do Distrito Federal (PPDF), foi uma ação coordenada que culminou no cumprimento de um mandado de prisão temporária de um policial penal, suspeito de facilitar a entrada ilegal de objetos e celulares no Centro de Detenção Provisória (CDP) do Complexo Penitenciário da Papuda e no cumprimento de dois mandados de busca e apreensão.

A investigação teve início após a Secretaria de Administração Penitenciária (SEAPE) após apreender um aparelho celular dentro do sistema prisional.

O suspeito é investigado por introduzir materiais proibidos nas celas, colaborar com internos, comprometer a segurança do sistema prisional e planejar a fuga de internos mediante o pagamento de altos valores (150 mil reais por preso).

Além da prisão temporária, que foi efetuada na unidade prisional quando o policial penal deixava o plantão, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão: um na residência do policial penal, em Planaltina de Goiás, e outro em uma residência associada às transações financeiras entre os presos e o suspeito, localizada no Riacho Fundo II/DF. Durante as buscas, foram apreendidos diversos itens que servirão como prova para a continuidade das investigações, incluindo documentos, dispositivos eletrônicos e anotações financeiras. Entre os itens apreendidos na residência do policial penal, foi encontrado um bilhete contendo informações detalhadas sobre transações financeiras e negociações ilícitas, vinculando o policial penal a uma facção criminosa atuante no Distrito Federal.

O policial penal poderá ser responsabilizado pelos crimes de corrupção passiva, introdução de aparelho telefônico de comunicação móvel sem autorização legal em estabelecimento prisional, prevaricação, promoção ou facilitação de fuga de pessoa legalmente presa e integração em organização criminosa.

 

 

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